Cineasta revela drama e intimidade das próprias memórias no filme que tem lado autobiográfico da infância

Fonte: Bruno Carmelo – Papo de Cinema

Quando era criança, o diretor Claudio Noce presenciou o momento em que o pai, então vice-diretor da polícia de Roma, foi alvo de um atentado terrorista. Eram os anos de chumbo na Itália, embora o garoto não tivesse condições de entender o mundo adulto. Agora, o cineasta leva esta história pessoal aos cinemas em Irmãos à Italiana (2020).

Na trama, o pai é interpretado por Pierfrancesco Favino, vencedor do prêmio de melhor ator no Festival de Veneza pelo papel. Já o pequeno Valerio é encarnado pelo novato Mattia Garaci. O menino se encarrega de mostrar a perda de inocência em relação à política e à sociedade, ao mesmo tempo em que constrói uma amizade com Christian, um pré-adolescente rebelde.

Noce explica à imprensa: “Fiz este filme enquanto lutava uma batalha interna. Por um lado, lutei com meu passado enquanto trabalhava no lado autobiográfico da história, que estava intimamente conectado com minhas próprias memórias. Por outro, me sentia livre para explorar a amizade e os relacionamentos em um nível mais imparcial”.

Assista ao trailer:

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